Coletivo promove ocupação “O Invisível Museu Vivo” no MAE

O projeto planeja ocupar o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA por seis horas com as mais diversas linguagens

Por Kelven Figueiredo

O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia (MAE – UFBA), localizado no Terreiro de Jesus, sedia a ocupação “O Invisível Museu Vivo” na sexta-feira, 11. O projeto planeja ocupar o museu por seis horas,das 14h às 20h, com as mais diversas linguagens.

A iniciativa do Invisível Coletivo Vivo tem o intuito de colocar dentro de museus não apenas exposições fixas, mas des-cristalizar a ideia de museu. Por algumas horas será realizada o que o grupo chama de “a inter-significação do MAE”:“ir além do espaço físico de um museu como um depósito de artefatos intocáveis”.A proposta é vivificar o espaço público com um museu vivo, com a manifestação artística de cada um dos participantes .

O estudante do quinto semestre de Design e artista participante do projeto, Musca, afirma que a participação do projeto é por importante por lhe dar visibilidade.  “É uma iniciativa muito importante para dar visibilidade a nós artistas que estamos começando”. A organização do evento declara ainda que a intenção é “fazer um escândalo das artes” e convida seu público a juntar-se ao movimento no palco aberto disponibilizado no evento. “Venham construir conosco este dia histórico e permitam que a luz do invisível possa irradiar a vida e todos os seus sentidos”, convidam.

O Museu de Arqueologia e Etnologia funciona sobre as ruínas do primeiro Colégio da Companhia de Jesus no Brasil, construído em 1553. Este espaço tornou-se o Colégio Real Militar após a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal no século XVIII. Logo depois, o espaço foi aterrado para a construção da pomposa Faculdade de Medicina da Bahia, localizada no Largo do Terreiro de Jesus, no Pelourinho.

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