Roda de conversa na UFBA debate sobre uso da tecnologia para a propagação da memória indígena

O evento é promovido pela ONG Thydêwá, e acontece no campus de São Lázaro

Por: Glenda Dantas

Com o objetivo de fortalecer as relações que valorizam os saberes, as trocas de conhecimentos além de preservar e projetar os saberes tradicionais indígenas, a ONG Thydêwá promove a roda de conversa “Anciãos e anciãs indígenas e o uso da tecnologia para a propagação da Memória Viva”.

O evento acontece na próxima sexta-feira (3), a partir das 9h, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, na sala da congregação do Pavilhão Raul Seixas.

Na roda de conversa estarão presentes a socióloga e professora da UFBA, Dra. Alda Motta, que atua em estudos de gênero e geração, feminismo e envelhecimento; o presidente da ONG Thydêwá, Sebastian Gerlic, além de anciãos e jovens indígenas que participaram do projeto.

Projeto Memória Viva

“Memória Viva” é o apelido dado a uma iniciativa da ONG Thydêwá em parceria com algumas comunidades indígenas do Nordeste que conta com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e do Ministério da Cultura. O projeto fortalece os saberes tradicionais das culturas indígenas envolvidas e, ao mesmo tempo, fortalece as relações transgeracionais dentro das próprias comunidades.

Nos últimos seis meses, o projeto aproximou adolescentes, jovens, adultos e anciãos/anciãs de oito pontos de cultura indígenas, localizados na Bahia, Alagoas e Pernambuco. Além disso, divulgou 65 vídeos gravados pelos jovens que exibem as tradições disseminadas pelos mais velhos, como artesanato, cerâmica, ervas medicinais, parto humanizado, bebidas sagradas entre outros.

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