Giro Conecta lança projeto de difusão de conteúdo nas redes sociais sobre expressões musicais do Atlântico Sul 

A plataforma Giro Conecta lança em agosto o “Conexões para Navegar”, projeto de produção de conteúdo informativo com foco na riqueza, diversidade e pluralidade cultural tanto do Brasil quanto dos demais países da América Latina e África. A plataforma Giro Conecta foi idealizada em 2022 por Joana Giron, da Giro Planejamento Cultural, com o objetivo de contribuir para a internacionalização e o fortalecimento de redes de projetos musicais destes territórios. Agora, a partir do dia 1º de agosto, a plataforma ganha um desdobramento para as redes sociais e streaming (Instagram, TikTok e YouTube: @giroconecta), voltado à pesquisa, documentação e difusão de saberes que conectam essas culturas por meio da música.  

Na fase inicial do projeto, será realizado um mapeamento de pesquisadores dedicados ao estudo da música do Atlântico Sul. A partir daí, alguns deles serão convidados para entrevistas e colaborações, promovendo a circulação de seus estudos por meio de formatos acessíveis como cards, carrosséis e vídeos curtos (reels). Serão seis meses de pesquisa, produção e difusão dos conteúdos que começam a ir ao ar a partir do dia 15 de agosto.  

Sob coordenação editorial do jornalista e crítico musical Leonardo Lichote, com mais de 20 anos de atuação na imprensa cultural, os conteúdos serão adaptados para o ambiente digital com linguagem acessível, criativa e engajada. “Há muito pensamento rico e original sendo produzido sobre a música do Sul Global. Desde releituras decoloniais da história de gêneros musicais consagrados até reflexões sobre a força política e estética de fenômenos contemporâneos, como o reggaeton. Nossa ideia com o ‘Conexões para navegar’ é iluminar esses estudos, esses artistas”, conta Leonardo. 

A Bahia, berço de heranças culturais africanas e afro-brasileiras, é o ponto de partida simbólico do projeto, reforçando seu papel como elo entre territórios separados geograficamente, mas unidos por histórias comuns de resistência e ancestralidade. Além de seu papel educativo, o projeto se alinha com os princípios da acessibilidade digital: todos os conteúdos audiovisuais serão legendados; as postagens terão textos alternativos com a hashtag #PraCegoVer; e a linguagem será adaptada para leitores de tela, garantindo que mais pessoas possam acessar, entender e se conectar com o conteúdo. 

 

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