Tudo que ocorreu no segundo dia de ENECULT 2025 | 12 de agosto 

 

Por Cleo Assis

 

A democratização do acesso à cultura foi o foco das mesas da última terça-feira, 12, no ENECULT. O evento começou pela manhã e reuniu quatro GTs que aprofundaram suas discussões a partir do tema central. A programação oficial está disponível no site do Grupo Cult, detalhando horários e palestrantes do dia. Todas as mesas possuem interpretação em Libras.

 

A manhã iniciou com a roda de conversa “20 anos da Convenção da Diversidade Cultural e os desafios dos novos tempos”, palestrada pela advogada Lilian Hanania. Ela introduziu o tema a partir do contexto histórico da Convenção da Diversidade Cultural da Unesco, surgida da necessidade de incentivo à cultura nacional. Também explicou, de maneira didática, o funcionamento dos acordos de livre-comércio e os relacionou nos contextos de cultura e política, citando o caso do ‘tarifaço’ do presidente Trump. A advogada também comentou sobre a promoção e proteção da diversidade no mundo digital. Durante a apresentação, a mediadora do bate papo Giuliana Kauark (UFRB) e o mediador José Oliveira Jr. (ODC-MG) também participaram, e tiveram dúvidas pessoais e coletivas sanadas.

 

À tarde, a mesa “Transversalidade da Cultura no Edital Sérgio Mamberti” contou com Patricia Dorneles (UFRJ), que discorreu sobre os objetivos da pesquisa do edital, que analisou as premiações relacionadas à diversidade cultural e aos pontos de cultura. Em seguida, Roberta de Mendonça (UFRJ) abordou a importância da transversalidade e de pontos de cultura, que são essenciais em territórios de vulnerabilidade social. Claudia Reinoso (UFRJ) e Juliana Araújo (UFRJ) apresentaram dados, modos, considerações finais e conclusão da pesquisa, que expõem o cenário da desigualdade da população. 

 

A mesa “Entre redes e resistências: a pesquisa das políticas Cultura Viva no Brasil e Cultura Viva Comunitária na América Latina” foi iniciada por Luiz Augusto F. Rodrigues (UFF), que coordenou as apresentações. Em seguida, Deborah Lima (UFPR) contextualizou o percurso de composição da pesquisa da PNCV, que auxiliou no rearranjo das políticas públicas da sociedade brasileira. As fases, ordenadas desde sua gênese, lineiam a trajetória do programa. Foram apresentadas também, as pesquisas “Uma visada do Programa Cultura Viva a partir do campo dos estudo de políticas culturais”, de Lia Calabre  (FCRB/MinC), “A presença da cultura viva na produção acadêmica de 2004 a 2024”, por Luana Vilutis (UFBA) e Maria Alice Gomes Alves (UFBA) e “Las temáticas y labores del MLCVC: un acercamiento desde sus publicaciones”, por José Luis Mariscal Orozco (Universidad de Guadalajara). 

 

Encerrando a programação, a mesa “Estratégias de Atuação em Cultura no Sistema S – Sesi e Sesc”, mediada por Joana Fialho (SESI-BA),                                                                                                                                                                 reuniu Paula Bosso (SESI Nacional) que apresentou a Política SESI de Cultura e seus resultados, implementada nacionalmente e que busca estimular a área cultural na rede. Antenor José de Oliveira Neto, gestor de Cultura e Educação na Firjan SESI, demonstrou parte da Gerência de Cultura e Arte no Rio de Janeiro, suas programações, objetivos e resultados. Plínio Rattes (SESC-BA) que compartilhou um pouco dos objetivos e o panorama do trabalho no Sesc Bahia: saúde, alimentação, lazer e educação. A mesa ainda contou com Joana Fialho (SESI-BA) como mediadora da live

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