Obras de Schubert e Beethoven são destaques na apresentação da OSUFBA

 *Por Ítalo Richard

O Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia recebeu, na noite última terça-feira (09), a quarta apresentação da Orquestra Sinfônica da Universidade. O concerto, sob a regência do maestro José Maurício Brandão, executou obras de Schubert e Beethoven e encantou, durante pouco mais de uma hora, a plateia composta por pessoas de diferentes idades. Muitos dos presentes fizeram questão de registrar a performance em seus aparelhos celulares e máquinas fotográficas. “Achei a apresentação maravilhosa, não só encanta aos ouvidos, mas aos olhos também. O trabalho do mastro e músicos é impressionante”, disse Robson Santos, 26 anos.

O repertório da OSUFBA não é sempre o mesmo. Ele é modificado a cada concerto para proporcionar maior variedade e atender as demandas dos alunos da Escola de Música da UFBA. Obras do período barroco e da música contemporâneas também são contempladas. Geralmente os espaços de apresentação são o Salão Nobre da Reitoria e o Museu de Arte Sacra.  Mas, segundo o maestro José Maurício Brandão, a orquestra também recebe convites para se apresentar em outros lugares. “Ocasionalmente recebemos convites para concertos em outros espaços da cidade, incluindo palcos em praça pública. Já tivemos projetos que incluíam concertos em igrejas e em espaços alternativos da UFBA. Estamos neste momento avaliando quais destes espaços podem ser viabilizados”, disse. 

A quarta apresentação da orquestra fez ecoar pelo Salão Nobre da Reitoria a música de concerto. “Devo dizer que a OSUFBA é uma orquestra excelente. Temos no nosso corpo funcional músicos de comprovada qualidade técnica e artística; temos a colaboração dos professores da EMUS, um dos mais qualificados corpos docentes na área de música no Brasil; e temos todo o talento de disponibilidade de nossos alunos”, disse o maestro José Maurício Brandão, que há mais de dois anos está à frente da orquestra. Apesar de algumas dificuldades, quanto à falta de instalações físicas adequadas para abrigar a orquestra em ensaios e apresentações e a deficiência no quadro funcional de músicos, o maestro revelou que tudo é compensado pelo trabalho cordial da equipe e a resposta calorosa do público. O que foi claramente percebido na noite da última terça-feira.