MAB abriga a temporada de espetáculos do solo “Uma Mulher Impossível”

O solo é mais uma das obras em que o dramaturgo Djalma Thürler investe no diálogo entre o teatro e as subalternidades

Por Kelven Figueiredo

Está em cartaz até o próximo dia 28 de maio, no Laboratório de Experimentação Estética, anexo do Museu de Arte da Bahia, localizado no Corredor da Vitória, o solo da ATeliê voadOR Companhia de Teatro, “Uma Mulher Impossível”. O espetáculo encenado por com Mariana Moreno é apresentado às 19h nas sextas-feiras e às 18h nos sábados e domingos. Os Ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

Mariana Moreno interpreta uma mulher com desejos sexuais e sociais reprimidos, enclausurada em aparelhos de poder. O espetáculo do dramaturgo Djalma Thürler, pesquisador e professor da UFBA , é mais uma das obras em que ele investe no diálogo entre o teatro e as subalternidades.

“Em pleno século XXI, ainda tomamos atitudes que estimulam o patriarcado e o machismo, a repressão das práticas de liberdade feminina e a livre defesa das ideias das mulheres. É preciso resolver esse problema de gênero através de uma prática de liberdade”, comenta Thürler.

O espetáculo, que conta com a participação especial do ator Jackson Costa em off, é um convite a se pensar, em nome de todas as mulheres, sobre o machismo, a violência e a pornografia feminina. “É um manifesto estético, poético, ácido e provocante para um novo feminismo”, declara Mariana Moreno.

Companhia

“Uma mulher Impossível” dialoga com as últimas produções da Companhia ao falar da cultura como modos de saber e de poder. “A gente quer dar uma luz para que possamos entender melhor sobre o assunto, a partir da voz de alguém que sofre tal opressão”, pontua o dramaturgo.

Atualmente, a ATeliê voadOR desenvolve o projeto Aqueles que Habitam o Tempo, financiado pelo Edital de Apoio a Grupos e Coletivos Culturais da Fundação Cultural do Estado da Bahia de 2014. Os espetáculos fazem parte das comemorações de 15 anos da Companhia.

 

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