Dia da Consciência Negra na Facom é celebrada com exibição de filmes e oficinas

Programação recebe o lançamento do documentário Acupe Terra Quente e a exibição de Quilombo.doc, nesta quarta-feira, 20, a partir das 09h30 na Facom

*Da Redação – com informações do C.A. Facom

A Faculdade de Comunicação (Facom/UFBA) recebe,  nesta quarta-feira, 20,  programação especial em comemoração ao Dia da Consciência Negra. A partir das 09h30,  o auditório da Faculdade recebe o CineFacom – Mostra Audiovisual dos Estudantes da UFBA – com o lançamento do documentário Acupe – Terra Quente, e exibição de Quilombo.doc. A atividade é realizada pelo Centro Acadêmico Vladimir Herzog em parceria com a Ação Curricular em Comunidade e Sociedade Memória Social: audiovisual e identidades.

Produzido a partir das atividades da ACCS Memória Social, coordenada pelo professor José Roberto Severino (Facom), o documentário Acupe – Terra Quente tem 26 minutos de duração e insere o espectador no cenário cultural e social da localidade de Acupe, no Recôncavo baiano. O doc apresenta as mais variadas manifestações culturais locais, como o Nego Fugido, Mandus, Bombachos, Burrinhas, Caretas e grupos de Samba de Roda, além do cotidiano difícil das famílias que carecem de serviços básicos.

Foto do documentário Acupe Terra Quente
Foto do documentário Acupe Terra Quente

A obra Quilombo.doc, de 16 minutos, é um documentário que conta a história de São Braz a partir da discussão sobre o quilombo e a busca de uma solução para o problema da afirmação da identidade negra. O filme é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso em Comunicação/Produção Cultural de Geise Oliveira.

Oficinas Além da programação da manhã, a Facom recebe, pela tarde, as oficinas “Torso e outras amarrações”, oferecida pelas estudantes de comunicação Layane Dias (UNEB) e Vanice da Mata (UFBA) e “Música, Etnicidade e Cultura Digital”, ministrada pelo músico Ronaldo Ros. As oficinas são abertas ao público. Para participar da capacitação em torsos e amarrações, o participante deve levar tecidos para a cabeça. Já para a oficina de música é preciso levar qualquer instrumento musical, aparelhos de celular e similares.

Confira a programação completa:

09h30 – Lançamento do Documentário Acupe Terra Quente – 24′

Exibição do Documentário Quilombo.doc de Geise Oliveira – 16′

10h30 – Debate sobre as temáticas dos dois filmes

Palestrantes:

Professor José Roberto Severino – FACOM/UFBA

Geise Oliveira – Produtora Cultural e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade

Dona Joanice – Líder do Samba de Roda Raízes do Acupe

Ivonei Pires – Movimento Negro Unificado – MNU

Marcos Resende – Coletivo de Entidades Negras – CEN

Tarde: Oficinas das 14h às 16h

Sala 11 – Torso e outras Amarrações, com Layane Dias (UNEB) e Vanice da Mata (UFBA)

Auditório – Música Etnicidade e Cultura Digital com o músico Ronaldo Ros

A programação tem entrada franca. 

Dia da Consiencia negra

Sobre os ministrantes

Oficina Torsos e outras amarrações

Vanice da Mata
 – Estudante de Jornalismo da Faculdade de Comunicação (Facom) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Entende-se como curiosa no universo dos torsos e amarrações. Tem aprendido esta arte observando as mais velhas e aplicando em si mesma, amigos e artistas. É formada em Relações Públicas pela Universidade do Estado da Bahia, além de ter atuado como produtora executiva de  grupos teatrais e de dança. Para ela, cultura africana é vida criativa e energia vital. Em 2008, ministrou workshop similar junto ao Núcleo de Oncologia da Bahia. É repórter do programa Agenda Arte e Cultura da Facom.

Música, Etnicidade e Cultura Digital

Sobre a oficina

Ainda que literalmente música contemporânea seja qualquer música do nosso tempo, tecnicamente é a música erudita dos séculos XX e XXI, feita após os movimento impressionista e regionalista. Não há uma tendência uniforme na música contemporânea. Pode-se, contudo, mencionar duas escolas: a da Música de Vanguarda, que compreende sobretudo o experimentalismo, e as tendências neoclássicas e neo-românticas. A música contemporânea valoriza especialmente a inovação e a criatividade.

Sobre essa premissa, Ronaldo ROS propõe a descoberta e a percepção do outro e de sua música, conhecer sons, instrumentos e culturas diferentes de enormes distâncias geográficas, sociais e políticas do mundo ocidental. ROS propõe uma forma de diálogo entre o público e o músico. Através de exposição oral, sonora, utilizando-se da Cultura Digital, discute:

O que é realmente música contemporânea?

Que influências o meio social, contexto histórico, geográfico exercem para uma memória musical coletiva?

Ronaldo ROS é estudante dos Seminários em Instrumento (violão) da Escola de Musica da Universidade Federal da Bahia (EMUS). Ministrou aulas na Oficina de Violão nos Cursos Livres de Extensão da UFBA, no período de 2008 a 2010; de forma interdisciplinar desenvolveu com uso de tecnologias aplicadas ao desenvolvimento musical, arranjos musicais didáticos. Atualmente atua no projeto de Extensão universitária: Audiovisual nas escolas de comunidades tradicionais da Bahia.

 

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