Após hiato, Bienal do Livro traz os escritores Itamar Vieira Junior e Lívia Natália

Com investimento milionário, evento movimenta o Centro de Convenções entre os dias 10 e 15 de novembro

Depois de um hiato de nove anos, a Bienal do Livro Bahia volta a acontecer, de 10 a 15 de novembro, no Centro de Convenções Salvador, com ingressos custando a partir de 10 reais (meia) e 20 reais (inteira). Recebendo um investimento de pouco mais de R$ 5 milhões, a expectativa é de que 80 mil pessoas circulem pela área de exposição e participem dos debates, conversas e atividades que serão oferecidas para adultos, adolescentes e crianças.

A feira recebe o escritor baiano Itamar Vieira Junior, autor do livro “Torto Arado”, publicação vencedora dos prêmios Leya, Oceanos e Jabuti e que está sendo traduzida para uma dezena de idiomas. Além disso, o neurocientista Sidarta Ribeiro, com atuação na linha de frente da divulgação científica no país, se reúne com a poeta baiana Lívia Natália,  estudiosa da psicanálise, que incorpora à sua criação poética a memória ancestral e a mitologia iorubá.

imagem: reprodução
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Além das mais de 150 marcas expositoras, a programação da Bienal, montada para todos os públicos, terá três diferentes espaços: o Café Literário, a Arena Jovem e o Espaço Infantil, que recebem curadorias, respectivamente, dos jornalistas Josélia Aguiar, Schneider Carpeggiani e Mira Silva. Pensando na máxima acessibilidade, todos os painéis terão tradução em libras, para deficientes auditivos. Isso sem falar nos lançamentos de livros e sessões de autógrafos com autores que acontecerão nos estandes. “O público baiano respira cultura e está ávido por esse retorno da Bienal. Estamos com uma programação plural, diversa e com temas fundamentais a serem debatidos. Nosso objetivo é conseguir agradar leitores de todas as idades”, afirma Keila Kerber, diretora do evento.

Essa programação terá mais de 70 horas de conteúdo produzido pelos mais de 100 autores e personalidades convidados. A proposta de pluralidade tem o objetivo de promover a mais ampla possibilidade de troca de saberes e de estímulo e produção de conhecimento. “Isso também ajuda a consolidar a Bienal como um grande local de encontro, intercâmbio de ideias, e onde todos encontram o seu lugar e têm voz ativa”, complementa Kerber. A partir dessa retomada, o anseio é o de consolidar novamente o evento – cuja primeira edição ocorreu em 1996 – no calendário cultural da região.

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